Ao lado da presidente da Banda do Vai Quem Quer, Siça Andrade, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, participou da saída do maior bloco de carnaval de rua da região Norte. Após dois anos sem a festa popular por conta da pandemia de covid-19, o sentimento era de saudade e gratidão.
“Fico imensamente feliz de estar com todos vocês, porto-velhenses, no retorno do carnaval. Mesmo com chuva estamos aqui, celebrando essa festa”, disse o prefeito sobre o trio-mãe, tradicional por levar a banda oficial da Banda do Vai Quem Quer.
Herdeira e presidente do bloco, Siça Andrade agradeceu a prefeitura pelo apoio ao evento e incentivo à cultura através do bloco, declarado Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Estado de Rondônia.
Criada há mais de 40 anos, a Banda é considerada o maior bloco carnavalesco da Amazônia e foi criada por Manoel Mendonça, conhecido como Manelão, pai de Siça Andrade. Tradicional, o evento reúne foliões dos quatro cantos de Rondônia e é marcado por alegria, fantasias e uma multidão, que acompanha os trios ao som das marchinhas, com letras que descrevem a cultura rondoniense.
Em 2023, o evento teve apoio da Prefeitura de Porto Velho de diversas formas. A Secretária Municipal de Trânsito (Semtran) deu todo o apoio logístico de interdição e organização do trânsito nas ruas principais e paralelas. A Funcultural com suporte de trio e apoio cultural, tanto na organização quanto na saída do bloco, além da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), com distribuição de preservativos e atuação da Vigilância Sanitária.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e à Família (Semasf), também estava na rua com ações de combate ao trabalho e exploração infantil no carnaval.
“Nosso bloco é o do ‘Não desvie o olhar’, que tem como principal objetivo monitorar de perto para que não haja exploração do trabalho infantil de nenhuma forma. É comum que as crianças sejam colocadas para trabalhar nesse período como forma de incentivo, de responsabilidade, mas com isso elas acabam sendo expostas a situações adversas, como as de abuso. Então orientamos para que isso não seja feito e, claro, quem presenciar pode denunciar para o Conselho Tutelar mais próximo ou direto à central do Disque 100”, explica Aline Rafaela, auxiliar de Serviço Social da Semasf.