07/03/2023
Preço do litro da gasolina sobe para R$ 5,56 em Rondônia, diz ANP
Na contramão da gasolina, o diesel registrou queda no preço médio durante a última semana de fevereiro.
O preço médio do litro da gasolina subiu para R$ 5,56 nos postos de Rondônia, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado nesta segunda-feira (6).A pesquisa é referente à semana de 26 de fevereiro a 4 de março. Nesse período, o valor médio da gasolina foi de R$ 5,32 para 5,56, o que representa uma alta de 4,5% para o consumidor.
O valor médio é calculado com base no preço cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia. Esta foi a terceira semana seguida que o preço da gasolina aumentou.
Na contramão da gasolina, o diesel registrou queda no preço médio durante a última semana de fevereiro.
O valor do litro do diesel recuou de R$ 6,79 para R$ 6,76 na última semana, enquanto o etanol subiu de R$ 4,52 para R$ 4,54.
Entenda a reoneração
A cobrança de PIS/Cofins e Cide sobre combustíveis estava suspensa desde março do ano passado. A suspensão deveria ter durado somente até o fim de 2022.
Porém, em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prorrogou a isenção de impostos federais para a gasolina e para o etanol até 28 de fevereiro. No caso do diesel, a desoneração foi estendida até 31 de dezembro deste ano.
A decisão, tomada no dia 28 de fevereiro, foi pela volta da cobrança dos impostos, mas numa fórmula em que fosse mantida a arrecadação esperada, de R$ 28,9 bilhões, sem prejudicar tanto o consumidor.
Segundo o governo federal, a reoneração por litro será de:
- R$ 0,47 para a gasolina
- R$ 0,02 para o etanol
Esse imposto terá duração de quatro meses. Depois, caberá ao Congresso decidir se o tributo vai continuar ou deixar de existir.
A fórmula, contudo, só foi detalhada nesta terça pelo governo, mais de 24 horas depois do anúncio do retorno da cobrança dos impostos.
Política de preços
Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.
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Fonte: g1 RO
