Uma nova fase da operação Reed Floor, deflagrada nesta terça-feira (7), revelou desdobramentos sobre o caso do jovem de 21 anos preso em janeiro por estuprar o próprio primo, em Porto Velho.
Segundo a Polícia Federal (PF), que conduziu a investigação, os agentes encontraram conversas entre o suspeito de Rondônia com um homem da Bahia. Nas mensagens eles combinavam as formas e detalhes dos estupros, inclusive maneiras de dopar as crianças com medicamentos e bebidas alcoólicas.
Através de perícia nos eletrônicos apreendidos com o jovem de Porto Velho no início do ano, a investigação revelou que o suspeito da Bahia determinava como, quando e onde os abusos deveriam ser cometidos.
Segundo a PF, os dois suspeitos faziam produção de vídeos de crianças sendo abusadas, alguns inclusive com transmissão ao vivo por aplicativos de mensagens.
O mandado judicial contra o comparsa foi cumprido nesta terça-feira em Porto Seguro, na Bahia. Na casa do suspeito foram encontradas várias imagens de pornografia infantil.
A PF afirmou que tanto no celular do suspeito de Porto Velho quanto no do coautor haviam dezenas de fotos e vídeos de bebês, crianças e adolescentes sendo abusados sexualmente.
O jovem de 21 anos suspeito de estuprar o próprio primo está preso desde janeiro. O comparsa preso nesta terça-feira foi levado para a Delegacia da PF em Porto Seguro.