Como parte do Programa Cidade Segura, a Polícia Militar desencadeou na manhã desta segunda-feira (27) a Operação Fio Desencapado, determinada pelo Governo do Estado, com a finalidade de combater a receptação de produtos de fios e materiais elétricos, hidrômetros e outros produtos roubados ou furtados, que geram muitos prejuízos ao poder público e às concessionárias, além de trazerem transtornos à população. Sucatarias e ferros-velhos são os alvos principais da operação.
A prefeitura de Porto Velho, por determinação do prefeito Hildon Chaves, atua como parceira direta na operação que transcorre durante todo o dia, e que terá outras ações continuadas. "A cidade sofre com o roubo e o furto de fios e materiais elétricos, de hidrômetros (medidores) de água, material das empresas de telefonia e outros produtos. Isso gera prejuízos enormes ao poder público e às empresas, gerando um transtorno enorme para o cidadão. E coibir os pontos de receptação é fundamental", disse o prefeito.
A prefeitura está presente com as secretarias de Meio Ambiente (Sema), de Fazenda (Semfaz), de Serviços Básicos (Semusb), além da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdur) e a Vigilância Sanitária. A Operação está sob a responsabilidade do Comando Regional de Policiamento (CRP I), tendo à frente o coronel PM Robinson Brancalhão, e o comando operacional do tenente-coronel PM Marcelo Duarte. Policiais dos Batalhões de Choque, Batalhão de Fronteiras e da Polícia Ambiental, além de policiais do 1º, 5º, 9º BPM estavam na ação. O Estado disponibilizou ainda servidores da Caerd e da Sedam.
AÇÃO
Foram 20 locais alvos da operação, em diversas áreas de Porto Velho, mas com uma concentração maior de locais na região central da cidade, que compram sucatas e ferro-velho. "Como é mais complicado identificar e prender quem furta um fio, uma luminária ou componente, a ação mais eficaz é combater quem compra esse material", disse o presidente da Emdur, Gustavo Beltrame, que esteve presente na operação.
O tenente-coronel Marcelo Duarte assegurou que a operação vai seguir com novas ações já nos próximos dias. "A ideia é sufocar esse mercado clandestino. Nos primeiros dois meses deste ano, só na capital, foram furtados mais de 1,7 mil hidrômetros da Caerd, gerando muitos prejuízos à empresa e aos cidadãos".
O secretário da Semusb, Wellem Prestes, informou que a pasta disponibilizou máquinas, veículos e servidores para recolher os produtos que foram flagrados de forma irregular. "Todo o material apreendido e que precisará ser conduzido para outro local, será feito por meio da Semusb. O destino vai depender da situação do material", adiantou.