O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), representado pela Promotora de Justiça Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiappetta, obteve no Tribunal do Júri a condenação do réu a 78 anos de prisão pela prática de chacina. O réu já estava preso preventivamente há quase 7 anos.
A sessão plenária do Tribunal do Júri aconteceu em Buritis, na última terça-feira (11).
O réu foi condenado por um homicídio qualificado, dois homicídios duplamente qualificados e uma tentativa de homicídio qualificado. Os jurados reconheceram ainda as seguintes qualificadoras: recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e, para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.
Considerando a alta periculosidade do réu e a repercussão do crime, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do MPRO forneceu apoio para garantir a segurança da Promotora de Justiça e de sua assistente, bem como o andamento dos trabalhos durante o Plenário.
O crime
A chacina aconteceu na madrugada de 10 de julho de 2016, em Buritis. Conforme informações que constam na denúncia oferecida pelo MPRO, o réu desconfiava de que sua cônjuge mantinha um relacionamento extraconjugal com outro homem. Esse homem também possuía dívidas de compra de drogas com o então denunciado.
No dia do crime, o homem estava com outras três pessoas em uma casa. Até que o réu chegou e efetuou disparos de arma de fogo contra todos que estavam no local. Apenas uma pessoa conseguiu sobreviver, pois fingiu estar morta.