Equipes da Defesa Civil Municipal de Porto Velho estão se dividindo no monitoramento das comunidades ribeirinhas para acompanhamento dos impactos que podem ser ocasionados pelo baixo nível do rio Madeira. Na última quinta-feira (21), o nível chegou a 1,43 metro, cota abaixo da seca histórica de 2022, que foi de 1,44 metro. Com isso, a Defesa se deslocou para Mutuns, no médio Madeira, para um acompanhamento mais próximo da população, levantando eventuais necessidades como a impossibilidade de abastecimento de água através dos poços, que acabam secando, e há formação dos bancos de areia.
Conforme explica o gerente de Operações, Anderson Luiz, atualmente o município está em estado de alerta. Caso baixe para 1,22 metro, a situação passa para estado de emergência. Nesta sexta-feira (22) acontece uma reunião na Sala de Crise com todos os órgãos que trabalham no monitoramento, a exemplo da Defesa Civil Nacional, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sensipam), para avaliar as condições. “Já temos várias ocorrências da comunidade do médio Madeira a respeito de embarcações que encalharam nos bancos de areia. Amanhã nós iremos ter mais notícias sobre as possibilidades de chuvas na cabeceira ou se a seca vai se prolongar”, detalhou.
A Defesa Civil reforça o alerta de proibição de navegação noturna nesta época do ano, com a finalidade de evitar acidentes com as embarcações. Pescadores e banhistas também devem estar em alerta com barrancos, que podem desabar e causar acidentes graves. Com relação aos que gostam de tomar banho no rio Madeira nesta época de estiagem, há o perigo de afogamento e ataques de predadores.
Em casos de emergência o telefone da Defesa Civil é 199, das 8h às 18h. Plantão 24 horas: (69) 98473 2112.