O nível do rio Madeira continua baixando rapidamente e atingiu 3,86 metros na quarta-feira (10). Em atenção ao Decreto Nº 20.187, de 8 de julho de 2024, que dispõe sobre a situação de emergência ambiental, por conta das previsões de seca extrema este ano, a Defesa Civil Municipal segue atenta e monitorando as comunidades ribeirinhas.
Através desse trabalho, a Defesa Civil faz um levantamento completo dos poços amazônicos que estão secando e, consequentemente, da quantidade de famílias afetadas pela escassez de água.
“Estamos monitorando as famílias que foram mapeadas em 2023 e verificando a situação de outros moradores. Com essa informação precisa, a Defesa Civil pode montar um cronograma e gerenciar melhor a distribuição de água mineral, trabalho este que será realizado a partir de agosto”, explicou o gerente de operações, Anderson Luiz.
A principal recomendação para os moradores neste momento, seguindo orientações da Agência Nacional de Águas (Ana), é que evitem o desperdício de água potável, tendo em vista que o chamado ‘verão amazônico’ está muito severo.
No próximo dia 31 de julho, haverá mais uma reunião da Sala de Crise, instituída para atuar nesse período de emergência ambiental juntamente com outros órgãos das esfera federal e estadual, com o propósito de adotar as medidas necessárias.
VISITAS
Na quarta-feira (10), os técnicos da Defesa Civil Municipal realizaram monitoramento nas comunidades de Silveira e São Miguel. Nesta quinta (11), a equipe vai atender as localidades de Pau d’Arco, Bom Jardim e Mutus.