O professor e advogado Samuel Costa criticou duramente a jornada de trabalho 6x1, na qual os trabalhadores atuam por seis dias consecutivos com apenas um dia de descanso. Para Costa, esse modelo representa "uma selvageria com os trabalhadores" e defende que políticas sejam implementadas para erradicar essa prática, que considera desumana e contrária aos direitos humanos.
Costa argumenta que a jornada 6x1 viola os direitos humanos ao desconsiderar a dignidade e o bem-estar dos trabalhadores. Ele afirma que essa prática compromete a qualidade de vida e gera um desgaste físico e emocional extremo, afetando o convívio familiar, o lazer e o direito ao descanso. Em sua fala, destacou: “Estamos tratando de seres humanos, que merecem respeito e dignidade. O trabalho deve garantir o sustento, mas também precisa respeitar os limites do corpo e da mente. Precisamos acabar com essa desumanidade!”
A declaração de Samuel Costa traz à tona um debate importante e, segundo especialistas, reflete uma realidade ainda presente em setores como o comércio e a indústria, onde a carga intensa exige alta dedicação dos empregados. Costa ressalta que, além de ser uma questão de direitos humanos, o respeito ao descanso poderia até contribuir para aumentar a produtividade, já que, com mais descanso, os trabalhadores tendem a ser mais eficientes e saudáveis.
Samuel Costa defende uma reforma trabalhista que priorize os direitos e a dignidade do trabalhador, alinhada aos princípios dos direitos humanos. Ele acredita que o tema deve ser amplamente discutido e regulamentado, com foco no impacto do trabalho na saúde física e mental.