Guajará-Mirim se prepara para o espetáculo folclórico Duelo na Fronteira 2024
A festa se tornou um dos maiores símbolos da cultura de Rondônia, sendo reconhecido como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do estado desde 2023.
O Bumbódromo Márcio Paz Menacho, em Guajará-Mirim, será o cenário de uma das maiores manifestações folclóricas do estado, o festival Duelo na Fronteira. O evento, promovido pelo governo de Rondônia, acontece de 15 a 18 de novembro, e traz à tona, a histórica rivalidade entre os bois-bumbás Flor do Campo e Malhadinho, com danças, músicas e personagens que encantam o público. A entrada é gratuita. Este ano o boi-bumbá Flor do Campo apresenta como tema – “Terra de Um Povo Mestiço”, e o boi-bumbá Malhadinho vai tratar sobre: “Tekohá – Este chão é nossa essência”.
O evento é organizado pela Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), em parceria com a Associação Waraji e a Prefeitura de Guajará-Mirim. Além das disputas entre os bois-bumbás, o Duelo na Fronteira contará com uma praça de alimentação e várias atrações culturais, proporcionando aos visitantes, uma imersão nas tradições da fronteira.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou a força que o festival ganhou nos últimos anos e o impacto positivo na economia da região. “O Duelo na Fronteira é mais do que uma competição de bois-bumbás, é uma celebração da nossa identidade, da história e da nossa gente. Este evento reforça a cultura popular, e gera desenvolvimento e emprego para a população.”
O titular da Secretaria da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Junior Lopes, ressaltou o impacto que a festividade tem para a cultura do estado. “O Duelo na Fronteira é uma expressão autêntica da nossa cultura. Demonstra a diversidade de Rondônia, e estamos nos empenhando para que seja uma grande festa, e que possa acrescentar os pontos culturais evidentes em Rondônia”, enfatizou.
SÍMBOLO CULTURAL
Criado em 1995, o Duelo na Fronteira passou a ser uma tradição que atravessa gerações, representando a fusão das culturas indígena e cabocla da Amazônia. A festa se tornou um dos maiores símbolos da cultura de Rondônia, sendo reconhecido como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do estado desde 2023.