Muitas das mensagens são disfarçadas de "desenvolvimento pessoal masculino", o que, segundo os pesquisadores, dificulta a identificação pelos sistemas de moderação das plataformas digitais.
O ódio contra as mulheres em canais do youtube que título propagam a misoginia virou um mercado lucrativo.
É o que mostra uma pesquisa inédita do Netlab - laboratório de estudos de internet e redes sociais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério das Mulheres. Muitas das mensagens são disfarçadas de "desenvolvimento pessoal masculino", o que, segundo os pesquisadores, dificulta a identificação pelos sistemas de moderação das plataformas digitais, como o próprio youtube.
Alguns influenciadores chegam a cobrar até mil reis por consultorias individuais.