O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu início à Operação Maravalha, um conjunto de ações estratégicas para combater o desmatamento na Amazônia ao longo de 2025.
As fiscalizações ocorreram simultaneamente em três áreas críticas para a extração e a comercialização ilegal de madeira: o distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO); o distrito de Moraes de Almeida, em Novo Progresso (PA); e o município de Tailândia (PA). Em duas semanas, foram aplicados R$ 15,5 milhões em multas e apreendidos mais de 11 mil metros cúbicos de madeira. Doze serrarias foram fechadas.
A primeira etapa da ação contou com um efetivo de 80 agentes, cinco aeronaves e 29 viaturas, ampliando a capacidade de fiscalização e de resposta em áreas de difícil acesso. As equipes concentraram esforços na fiscalização de polos madeireiros e na verificação da origem da madeira, bem como em locais com alertas recentes de desmatamento.
O Ibama identificou um grande volume de madeira nativa nessas regiões e tem adotado medidas rigorosas para coibir a comercialização ilegal do produto. A fiscalização dos polos madeireiros visa interromper a cadeia de exploração ilegal, contribuindo para a redução do desmatamento. Já a apreensão de gado criado ilegalmente busca enfraquecer financeiramente as redes criminosas envolvidas na grilagem e no desmatamento da floresta.
A Operação Maravalha objetiva consolidar a redução dos índices de desmatamento alcançada nos últimos dois anos, reforçando o compromisso do país com a preservação ambiental e o enfrentamento aos crimes dessa natureza. Com essa ofensiva, o Ibama reforça sua atuação na Amazônia, alinhado à política sobre mudança do clima e ao combate aos delitos ambientais.