O (PAA) Programa de Aquisição de Alimentos, em Rondônia, ultrapassou a objetivo dos últimos anos e está encerrando o exercício de 2015 com atendimento a 140 mil pessoas em associações beneficentes, de pais e amigos de excepcionais, nas escolas da rede pública de ensino e nos hospitais públicos, numa ação planejada e gerenciada pela Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).
Segundo a secretária adjunta da Agricultura, Mary Braganhol, Rondônia foi o único estado do Brasil a executar plenamente o PAA, com um investimento de mais de R$ 13,4 milhões na aquisição direta de alimentos da pequena propriedade para servir a essas instituições com uma diversidade de produtos, que começa com o abacate, passando pela abóbora, cebolinha verde, alface, batata, açúcar mascavo, castanha, mel de abelha, melancia, milho verde, tomate, queijo, açaí, feijão e arroz até chegar ao frango caipira, peixes e carnes, entre outros gêneros.
A adjunta da Seagri explicou que o trabalho de gerência do programa é concentrado na secretaria, e toda a ação de relacionamento com os produtores da agricultura familiar é feita pelos técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater), que além das providências relativas à aquisição propriamente dita prestam toda assistência técnica a esses produtores, com orientações sobre técnicas de manejo e produção sustentável, sem agressão ao meio ambiente.
Segundo a secretária, só a partir de um projeto local, de um esforço próprio do governo, como tem sido feito em Rondônia, é possível manter uma trajetória de crescimento com a marca de 3.430 pequenos produtores rurais cadastrados, que juntos venderam nesta safra para o governo pouco mais de 4,7 mil toneladas de alimentos, que saíram diretamente do campo (pequenas propriedades) para as escolas, associações, hospitais e outras entidades.
Mari Braganhol ressaltou a importância do programa pelo que ele representa para o pequeno produtor, com a garantia de emprego e renda ali mesmo na propriedade, mas também de sua importância para o governo e, principalmente para as populações em situação de insegurança alimentar, além dos beneficiários das instituições públicas atendidas, que dispõem diariamente de uma variedade de produtos alimentícios de qualidade e valor nutricional na mesa de refeição.
Ela destacou que este é um programa que envolve praticamente toda a cadeia familiar no projeto de produção – e esta deve ser a mágica do sucesso -, uma vez que mesmo desempenhando juntos todas as atividades da propriedade, em muitas delas enquanto os homens se dedicam mais à produção de feijão, arroz, farinha, peixes, carnes, leite, queijo, outro grupo se dedica a produção de bolos especiais (inhame, mandioca, milho, etc), bolachas caseiras, biscoitos, pães variados, iogurtes e outros, numa ação contínua de um conjunto diversificado de atividades agrícolas, de modo que, mesmo na sazonalidade sempre haja trabalho, produção e renda nas propriedades.