O Ultimate Fight Championship (UFC) deve anunciar nesta segunda-feira, de forma oficial, que a organização foi vendida para um grupo liderado pela agência de talentos WME-IMG, baseada em Hollywood. O negócio, que envolve R$ 13 bilhões (4 bilhões de dólares), maior da história para uma organização esportiva, foi inicialmente noticiado pelo jornal The New York Times e, depois, confirmado pelo presidente Dana White em curtas entrevistas a diversos órgãos.
White, que tinha apenas 1% das ações do UFC, mas mandava e desmandava na organização, vai continuar como presidente. Os irmãos Lorenzo e Frank Fertitta, esses sim os donos do UFC, vão continuar com uma parte minoritária do negócio. As porcentagens, entretanto, ainda não foram reveladas.
De acordo com reportagem da ESPN norte-americana, estão envolvidos na compra a WME-IMG, de propriedade da Silver Lake Partners, e Kohlberg Kravis Roberts, em parceria com a MSD Capital, de Michael Dell, fundador da Dell Computadores.
O UFC foi fundado em 1993 por Art Davie e pelo brasileiro Rorion Gracie, que o venderam em 1995 para o Semaphore Entertainment Group (SEG). À beira da falência, a SEG negociou em 2001 o UFC com os irmãos Fertitta. Donos de cassino em Las Vegas, eles pagaram 2 milhões de dólares pela organização, na época.
Nova dona do UFC, a WME já promove alguns dos grandes nomes do MMA, com Conor McGregor, Brock Lesnar e Ronda Rousey. O negócio foi tornado público um dia depois o maior evento da história: o UFC 200, que levou 18.202 torcedores à novíssima T-Mobile Arena, em Las Vegas, na maior bilheteria da história da cidade: R$ 35,7 milhões (10,8 milhões de dólares).