Senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado/Reprodução
Em resposta ao senador Acir Gurgacz (PDT-RO), a presidente afastada Dilma Rousseff reiterou a necessidade de aprovação de uma reforma constitucional que livre o Brasil da “instabilidade sistemática”. Ela prometeu que, no caso de seu retorno à presidência, apoiará as propostas de plebiscito sobre a antecipação das eleições presidenciais e a reforma política.
Dilma avaliou a consumação do impeachment como um momento de ruptura do pacto iniciado com a Constituição de 1988 e de interrupção do programa de governo aprovado nas urnas em 2014.
— Em nenhum momento nós falamos 'vamos parar o Pronatec'. Em nenhum momento nós falamos 'vamos acabar com o Ciência Sem Fronteiras'. As opções do governo [interino] são diferentes das nossas.
Ao defender a reforma política, Dilma criticou a proliferação de partidos — incentivada, segundo ela, pela busca de tempo de televisão e cotas do fundo partidário — e a crescente fragmentação das bancadas no Congresso, que dificulta a formação de maiorias parlamentares e o diálogo sistemático com as diferentes forças políticas.