Estava previsto o investimento de R$ 10 milhões na agricultura em 2016, mas devido à ação de parlamentares o valor passou para R$ 18 milhões.
Lazinho da Fetagro disse que o aumento na previsão de investimentos do governo na agricultura aumentou 80% devido ao posicionamento da Comissão de Agropecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa.
“Pedimos ao governo que o valor do investimento fosse revisto. É preciso entender que destinar recursos para a agricultura não é despesa. O dinheiro volta aos cofres públicos com a produção. Mas gostaria que não fosse preciso a Comissão de Agricultura agir. Os próprios técnicos do Executivo deveriam perceber isso”, afirmou Lazinho.
Padovani afirmou que a cada R$ 1 investido em agricultura, R$ 100 passam a circular. “Esses R$ 8 milhões a mais serão investidos em comum acordo com os deputados que nos ajudaram a conseguir mais dinheiro para o setor”, acrescentou o secretário.
Ribamar Araújo disse que os investimentos na agricultura ajudarão a aquecer a economia. “O setor produtivo é fundamental para equilibrar as finanças. Quanto mais fortes forem os produtores, melhor para o Estado”, acrescentou.
Para Adelino Follador, é necessário priorizar alguns setores, como foi especificado pela Comissão de Agricultura. “A cafeicultura e a cacauicultura precisam ser fortalecidas em Rondônia, porque o retorno será garantido”, destacou.
Os R$ 8 milhões a mais previstos para a agricultura serão para custeio da agroindústria, cafeicultura, cacauicultura, agroecologia e agricultura familiar, envolvendo a produção de banana e inhame. Uma parte será destinada à Emater, assegurando investimentos.
Marcelino Tenório afirmou que diversos produtores da região central de Rondônia reúnem as condições necessárias para serem contemplados pelas ações previstas pela Seagri e pela Emater. Segundo ele, a solicitação dos deputados pelo aumento nos investimentos no setor atenderá muitas famílias.
O deputado Lazinho disse que conversou novamente com o governador para que seja destinado um procurador somente para a Seagri. “A informação é a de que na PGE não há ninguém disponível. Mas o governador disse que em janeiro chamará um concursado para tomar posse e ficar à disposição da Seagri”, acrescentou.
Ele citou que os processos demoram muito a tramitar na Secretaria de Estado da Agricultura por falta de um procurador somente para a pasta. “Atualmente, um problema que poderia ser solucionado imediatamente demora 60 dias, devido à falta de parecer”, destacou.