De acordo com o tenente-coronel, André Luiz Glanert, gerente de Fronteiras da Sesdec, houve pequena mudança na estratégia da primeira fase para a segunda, uma vez que nesta etapa apenas os motores que possibilitam a dragagem do rio serão retirados das embarcações, permitindo que os proprietários permaneçam com suas balsas.
“Os motores serão retirados e ficarão em um depósito da Sesdec, enquanto os condutores serão notificados, multados e responderão por crimes ambientais. Há casos de garimpeiros reincidentes e os valores das multas podem dobrar. Neste trecho até a curva do Belmont é proibida qualquer forma de extração mineral no rio Madeira. Para liberação do garimpo, é preciso ter autorização dos órgãos competentes, definição do perímetro e filiação ao sindicato”, frisou Glanert.
Além de combater a extração ilegal no rio Madeira, a ação pretende também desobstruir o canal de navegação do rio, de forma que o transporte de cargas e passageiros não seja prejudicado pelas balsas. “Ações como essa são necessárias para contribuir com a logística. As balsas de extração causam riscos à navegação, uma vez que podem colidir com as balsas de transporte de combustíveis e derivados, causando uma tragédia de proporções inimagináveis, além dos prejuízos causados ao meio ambiente”, relatou o diretor-presidente da Soph, Leudo Buriti.
Ao todo, cerca de 60 pessoas estão envolvidas na realização desta etapa da operação e até o momento cerca de 13 motores de dragagem foram retirados das balsas.