Foto: Esio Mendes/Secom-RO
Ao explicá-las, o diretor de atividades técnicas da corporação, capitão Andrade Júnior, disse que a queima de fogos de artifício por pessoas inabilitadas é o perigo maior. “Se não for feita corretamente, ela resulta, na maioria das vezes, em vítimas que são levadas para atendimento no pronto-socorro e hospitais”, alertou.
O CBM-RO trabalha com duas situações, em Porto Velho e em suas unidades do interior do estado: shows pirotécnicos e queima popular. Ambas devem ser devidamente autorizadas.
“As comemorações natalinas e a euforia do réveillon devem transcorrer em clima de harmonia e sem excessos, entretanto, muitas pessoas desconhecem o jeito certo de proceder ao lidar com fogos, por exemplo”, comentou o capitão.
Como fazer
Como fazer para legalizar a queima, evitando acidentes? – inicialmente, procurando a diretoria especializada, que funciona na Estrada da Penal (prolongamento da avenida Tiradentes). Quem contratar show pirotécnico, obrigatoriamente tem que colocar como responsável um blaster (profissional responsável por manipular explosivos) e providenciar a documentação de praxe. “Se não for assim, não terá autorização e tem a festa interditada, se não estiver de acordo com as exigências”, advertiu Andrade Júnior.
A queima profissional precisa ser também autorizada pela Delegacia Especializada no Controle de Armamento, Munição e Explosivos, da Polícia Civil.
De sua parte, a queima popular, que ocorre em profusão nas cidades, obedece a um conjunto básico de recomendações. Segundo o capitão, ela deve ser feita por adultos, nunca por crianças. Outras recomendações e advertências: 1) a pessoa não deve agir sob efeito de bebidas alcoólicas; 2) é preciso observar instruções constantes nas embalagens dos produtos e, preferencialmente, comprar fogos com suporte de solo; 3) evitar segurá-los diretamente; 4) se, por acaso, não tiver suporte, utilizar luvas para manusear o produto, afastando-o do corpo; 5) evitar queima sob copas de árvores, redes de transmissão de energia e locais fechados; 6) manter distância de pelo menos 50 metros de edificações, apontando o produto para o alto, jamais em direção a pessoas; 7) em caso de acidentes, lavar as mãos com água potável, passando apenas pano úmido; 8) telefonar para os números 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros).