Com o tema Igualdade, Valor e Atitude, o Governo de Rondônia e o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Cepir) iniciam nesta terça-feira (01) a programação do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, com palestra sobre Afirmativas de Igualdade Racial, com o professor Everaldo Lins, visando a reflexão sobre a trajetória de luta e resistência da comunidade negra no país. A abertura acontece às 9h, no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
O Objetivo do evento é contribuir com o combate ao racismo, assim como resgatar a identidade racial, a auto estima e a cidadania do povo negro.
O 20 de novembro foi escolhido por coincidir com o dia da morte de “Zumbi dos Palmares”, em 1695. Sendo assim, o Dia da Consciência Negra procura remeter à resistência do negro contra a escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1549).
O Cepir propõe ações planejadas para o que se convencionou chamar de Mês da Consciência Negra, e sendo assim, se faz necessário dizer que para este período, se tem semanas com eventos de caráter cultural, cívico e educativo visando à temática afro-brasileira. Vale salientar o fato particular de que se está no segundo ano da Década Internacional de Afrodescendentes, 2015-2024, proclamada pela Organização das Nações Unidas e sendo o Brasil signatário da carta magna dessa Organização, deve cumprir determinação da mesma, no sentido de observância da referida Década e neste contexto, o Estado de Rondônia, enquanto um dos entes federativos da União, também tem a incumbência de observar a mencionada proclamação, coisa que já vem fazendo com a realização, no dia 16 de setembro, por este Conselho, do Colóquio sobre a Década citada.
O planejamento de atividades para o Mês da Consciência Negra vincula-se a dispositivos das atribuições do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial de Rondônia, criado pela Lei Complementar nº 3.137, de 3 de julho de 2013.
O Cepir tem por finalidade propor políticas públicas que promovam a igualdade no que concerne aos segmentos étnicos minoritários do Estado, com ênfase na população negra, quilombolas, povos e comunidades de terreiros, indígena, povos da floresta e demais entidades que militam no movimento negro, para combater a discriminação racial, reduzir as desigualdades sociais, econômicas, financeiras, políticas e culturais e ampliar o processo de participação social.