A safra brasileira deve fechar 2017 com uma produção de 209,4 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, 13,9% acima da safra prevista para este ano. Segundo o primeiro prognóstico para a safra de 2017, divulgado hoje (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior aumento deverá ocorrer no Nordeste (51%).
As demais regiões deverão ter as seguintes taxas de crescimento de 2016 para 2017: Norte (7%), Sudeste (10,3%), Sul (5,5%) e Centro-Oeste (18,7%).O I
BGE também divulgou hoje (10) mais uma estimativa para a safra deste ano. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de outubro, 2016 deve fechar com uma produção de 183,8 milhões de toneladas, uma queda de 12,3% em relação a 2015.
As três principais lavouras brasileiras deverão ter queda neste ano, em relação ao ano passado: soja (-1,5%), arroz (-15,5%) e milho (-25,5%).
A área colhida neste ano também deve ser 0,7% inferior à do ano passado. Entre as três principais lavouras, apenas a soja fechará o ano com um aumento na área colhida (2,8%). O milho terá queda de 1,3% na área colhida e o arroz, de 10,2%.
Rondônia
O governo do estado prevê aumento entre 8,4% e 11,6% na produção de soja ainda para este ano. A estimativa é em relação à última safra, quando foram cultivados 234,54 mil hectares, que resultou na produção de 765 mil toneladas de soja. A expectativa para a safra 2016/2017 é que sejam produzidas entre 829,5 mil e 853,7 mil toneladas de grãos nos cerca de 260 mil hectares plantados.
A soja é o segundo produto mais exportado pelo estado, tendo movimentado US$ 274,9 milhões entre janeiro e outubro deste ano.
Os seis municípios com as maiores áreas destinadas à produção de soja estão localizados no Sul de Rondônia, Vilhena com 43.963 hectares, Corumbiara com 39.415, Pimenteiras do Oeste com 26.972 hectares, Cerejeiras com, Chupinguaia 23.898 e Cabixi 21.657 ha, de acordo com dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron).