02/12/2016
Acervo de Rita Queiroz entra em exposição permanente no Museu Palácio da Memória Rondoniense
Além de esculturas e quadros, o Museu da Memória Rondoniense recebe também o acervo documental da artista. Acervo entra em exposição permanente a partir de sexta-feira (2), data de aniversário de Rita.
Nas paredes, telas que demonstram a cultura ribeirinha de Rondônia. Nas três salas que recebem o acervo, esculturas de gesso com tecido representando mulheres e hábitos históricos das comunidades que vivem à margem dos rios, em especial o Seringal Santa Catarina, que fica às margens do rio Madeira, lá nasceu Rita Queiroz. De ribeirinha para 39 anos de artista plástica, que agora doa seu acervo para o Estado de Rondônia e entra em exposição permanente no Museu da Memória Rondoniense, a partir de sexta-feira (2), data de aniversário de Rita.

Dois acervos completos: “Descamação Celular” e “Andando Pelas Picadas”. Ambos trazem à tona sua trajetória pela Amazônia. A ideia apareceu depois que ela caiu da rede onde estava deitada.

Na exposição público pode ver em escultura a imagem que Rita retratou dela. E possivelmente sentir a queda e os sentimentos que a peça pretende passar. Segundo a artista, a escultura representa seu corpo e alma através dos pedaços de tecidos que cobrem a peça, que foram cortados de roupas usadas por ela.

Além de esculturas e quadros, o Museu da Memória Rondoniense recebe também o acervo documental da artista. Prêmios que compõem o currículo profissional de Rita Queiroz e livros com histórias que compõem os retratos culturais de Rondônia. “Círio de Nazaré”, “Catarina”, “Juma”, “Lenda da Cabaça”, “Boto Vermelho” e “Mãe d’água”, são algumas das histórias que estão impressas em almofadas para crianças e adultos descansar e conhecer as histórias que eram contadas e passadas de geração a geração.
Para a diretora do Museu Ednair Nascimento, essa doação traz para o estado o registro de hábitos que não estão inclusos na contemporaneidade tanto de jovens quanto de adultos. “É uma forma de atrair as pessoas para verem como era antes e como é agora, além de fomentar e usar o museu da forma que deve ser”, disse Ednair.

O acervo ainda vai passar por algumas fases até que seja tombado e incorporado ao patrimônio público do Estado de Rondônia. Segundo o coordenador de cultura da Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Fabiano Barro, esse acervo enriquece o estado e reforça o quanto é importante o apoio voltado para os artistas que contribuem para formação da história de Rondônia.

Quando perguntada sobre seu acervo em exposição, Rita diz que esse trabalho é como olhar para o passado e deixar o futuro para os próximos que virão.
 
HISTÓRIA

Rita de Queiroz Ribeiro nasceu no Seringal Santa Catarina, às margens do rio Madeira, em 2 de dezembro de 1937, tem três filhos, sete netos e quatro bisnetos. Se formou no Rio de Janeiro, onde deu início às suas produções artísticas em 1977. Seu trabalho é voltado ao cenário da região amazônica, preservação do meio ambiente e resgate da cultura regional.

Sua primeira exposição foi no Hotel Shelton Hate, em 1978. Expôs no Rio de Janeiro, São Luiz (MA), Anápolis (GO) e outras cidades no interior de Rondônia, como Ariquemes, Guajará-Mirim e Ji-Paraná. Realizou cerca de 30 exposições individuais, 37 exposições coletivas, pouco mais de 15 participações e 11 ilustrações desde capa de livro, a lista telefônica do estado, em 1990, além do Globoarte do Jornal o Globo, em 1978; e do Jornal O Tempo em Lisboa.

Teve reconhecimento com título de personalidade em 1984, em Porto Velho e “Amiga de Porto Velho” pela prefeitura. É diplomada com o Mérito Cultural da União Brasileira de Escritores (UBE) do Rio de Janeiro, além de Honra ao Mérito pela Academia de Letras de Rondônia. São cerca de 12 homenagens até agora.






 

Fonte: Maximus Vargas
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