Período de férias faz consórcio reduzir a frota de ônibus na capital
A quantidade de veículos foi reduzida em cerca de 30%. Passageiros relatam que estão chegando atrasados ao trabalho, pois, os ônibus que transportavam os alunos para as escolas foram retirados da linha.
Não está nada fácil a vida de quem precisa dos ônibus do transporte coletivo em Porto Velho. Com o início das férias escolares, a quantidade de veículos foi reduzida em cerca de 30%. Com a decisão das empresas que operam no setor, muitos trabalhadores estão prejudicados. Até mesmo pessoas que precisam fazer tratamento de saúde.
Passageiros relatam que estão chegando atrasados ao trabalho, pois, os ônibus que transportavam os alunos para as escolas foram retirados da linha. Consequentemente, atingindo também quem levanta cedo para trabalhar e fazer outras atividades na região central.
É o caso da dona Maria de Fátima que acabou perdendo o horário para marcar exames, por causa do atrasado da linha Norte/Sul. “Tá Demais tá demorando demais. Sempre essa demora e piorou muito mais e já faz meia hora que estou aqui”.
A aposentada Zenaide Miranda, espera pelo ônibus da linha Eldorado/Cidade Nova para voltar pra casa: “Estou esperando há tempos, e até agora nada. Não veja a hora de mudar de prefeito pra ver se melhora”.
Demora no transporte
Mesmo no terminal rodoviário, o que se vê é o retrato de quem já perdeu a paciência. O servidor público Vitor Pimenta denuncia que mesmo dentro do terminal, os ônibus passam direto, não param para os passageiros que ficam sem explicações: “Agora mesmo passou o Guajará aqui, um ‘bucado’ de pessoas aqui e não parou também, a turma toda aqui ficou sem ônibus”, comentou.
Prejuízos à população
As empresas que operam o sistema de transporte coletivo de ônibus em Porto Velho confirmaram a redução de cerca de 30% na quantidade de veículos nas ruas, durante o período de fim de ano e férias escolares.
Mas, as empresas não explicaram como está sendo feito o atendimento aos passageiros que trabalham, por exemplo, nas áreas comerciais, das zonas Norte, Sul e Leste da capital. Sem contar com os profissionais de saúde de plantão no Pronto-Socorro João Paulo II, Hospital de Base e UPA da zona Leste e da zona Sul.
Às vésperas do Natal, os trabalhadores estão preocupados, pois, normalmente as lojas ficam abertas até mais tarde durante a noite para atender à demanda de clientes. Com isso, cresce a incerteza na hora de voltar para casa, já que a frota de ônibus foi sistematicamente reduzida logo nesse período de grande movimento no comércio.
Além do atraso no serviço, a população ainda tem que conviver com a falta de informação. A assistente Aline Rodrigues diz que no Terminal de Integração os funcionários não sabem informar com precisão o horário de chegada dos ônibus no local. Joabe Cabral, 19 anos, reclama da falta de segurança no local.