Agevisa planeja estratégias de combate ao mosquito aedes aegypti em Rondônia
O Comitê Estadual de Combate ao Aedes aegypti se reuniu ontem (29) na Agevisa, em Porto Velho. Dados publicados mostram que em 2016 foram confirmados 4.303 casos de dengue, com dois óbitos, de zika 524 casos, e de Chikungunya, sete casos.
Apoiar tecnicamente os gestores municipais nas ações de combate ao mosquito aedes aegypti; ofertar capacitação permanente para profissionais de saúde e militares; reforçar as visitas domiciliares com a participação das forças armadas em municípios estratégicos; além de fornecer equipamentos e veículos com UBV pesado (versão mais forte do fumacê para combate ao mosquito) para municípios que enfrentam dificuldades com elevado índice de infestação predial. São essas as principais estratégias que o governo de Rondônia definiu para serem executadas em 2017, no combate ao Aedes Aegypti.
O Comitê Estadual de Combate ao Aedes aegypti se reuniu ontem (29) na Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), em Porto Velho, com representantes da Marinha, Força Aérea e Exército Brasileiro, com objetivo de formar parceria e planejar estratégias para eliminar os focos do Aedes.
As ações contra o mosquito ganharão reforço das Forças Armadas nas visitas domiciliares em dois municípios prioritários, sendo Porto Velho e Guajará-Mirim. A melhor forma de combate ao Aedes é não deixar o mosquito nascer, por isso as visitas são essenciais para orientar a população na identificação e eliminação de criadouros para que se faça a limpeza na sua residência semanalmente.
Dados publicados pelo programa Estadual de Controle da Dengue, Zika e Chikungunya mostram que em 2016 foram confirmados 4.303 casos de dengue, com dois óbitos, de zika 524 casos, e de Chikungunya, sete casos. Em Rondônia foram confirmados 45 casos de microcefalia, sendo 1 relacionado ao vírus do zika.
A principal preocupação do Comitê, conforme explicou Sid Orleans, Coordenador do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Agevisa (Cievs), é conter surto no período critico, que começa agora e vai ate abril.
Para suporte nas atividades de prevenção, a Agevisa realizara uma capacitação para os militares, voluntários das Forças Armadas, na segunda semana de janeiro de 2107 e a distribuição de material informativo para apoiar diretamente os municípios no bloqueio de surto através de equipamentos com UBV pesado.