07/02/2017
Ano letivo é aberto com desafio de melhorar Ideb
Porto Velho há oito anos não consegue atingir a nota mínima exigida pelo MEC para o Ideb. Na capital cerca de 50% dos estabelecimentos de ensino funcionam sem estar regularizados.
O ano letivo na rede de ensino de Porto Velho foi aberto nesta segunda-feira (6) em solenidade realizada na escola municipal de ensino fundamental Padre Chiquinho, na zona sul. Com a volta às aulas, também foi lançado o desafio de colocar a capital de Rondônia, dentro de quatro anos, entre os municípios melhores avaliados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação (MEC).Ao declarar aberto o ano letivo na solenidade, o secretário adjunto da Secretaria Municipal da Educação (Semed), Marco Aurélio Marques, lembrou que essa foi a determinação passada pelo prefeito dr Hildon Chaves ao assumir o cargo. “O prefeito, por atuar na área da educação como empresário, tem clara a visão transformadora que representa a educação e já passou essa incumbência à Semed”, adiantou.
Porto Velho há oito anos não consegue atingir a nota mínima exigida pelo MEC para o Ideb. O grande desafio da atual gestão é mudar essa realidade do município até 2020. Apesar de a capital ter boas notas, como a da escola municipal José Augusto, do distrito de Extrema, que obteve nota 7,3 e da própria Padre Chiquinho, com 4,9, no geral o município não tem conseguido melhorar sua média do Ideb.
“O prefeito pediu um diagnóstico da educação e a Semed já trabalha nesse levantamento para detectarmos os gargalos e poder atacar de frente os problemas que aparecerem. Preliminarmente, definimos uma meta de construir, até o final do mandato do prefeito Hildon, cem novas salas de aula. Com isso conseguiríamos avançar muito na questão da oferta de vagas e praticamente zerar o deficit existente”, disse.
Já para este ano, o secretário adjunto da Semed afirmou que são boas as perspectivas para a educação em Porto Velho, em função da nova política que começa a ser implantada para o setor. “Oferecer um ensino de qualidade, na visão da atual gestão, tem reflexos não apenas na melhoria da educação. A medida traz impactos positivos também na saúde, na renda familiar, na diminuição da violência e no aumento da autoestima da população”, avaliou Marques.
O presidente do Conselho Municipal da Educação (CME), Mário Jorge, lembrou que em Porto Velho cerca de 50% dos estabelecimentos de ensino funcionam sem estar regularizados. Um exemplo, era a própria escola Padre Chiquinho, que apesar de ter sido criada em 1973, pelo prefeito Jacob de Freitas Atallah, recebeu a autorização de funcionamento durante a solenidade.
“Esse é um problema que precisa ser resolvido. Para incentivar a regularização foi criado o selo Escola Legal, que é entregue ao estabelecimento que não tem nenhuma pendência no conselho. O selo é afixado em um local visível para que os pais dos alunos saibam que a escola está legalizada. Com o apoio da prefeitura estabelecemos a meta de regular a situação de cem por cento dessas escolas”. Explicou o presidente do conselho.
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Fonte: Redação
