Casal reza junto por 7 meses antes de decidir namorar e dar primeiro beijo
O casal rezou junto por sete meses antes de começarem a namorar, com a intenção de saber o que Cristo queria para os dois. Com o passar dos meses, o sentimento do casal, que frequenta a Paróquia Santo Antônio, cresceu, assim como a certeza de que Deus queria que os dois namorassem.
O estudante de engenharia cartográfica, Marcos Coladello, de 21 anos, e a estudante de fonoaudiologia, Letícia Moreira, de 22 anos, antes de começarem a namorar, viveram um "período de conhecimento" em Presidente Prudente. Não apenas um ao outro, mas também em relação à vontade de Deus. O casal rezou junto por sete meses antes de começarem a namorar, com a intenção de saber o que Cristo queria para os dois.
Coladello conta que em 2012 começou a se apaixonar pela Letícia. No entanto, mesmo sabendo que o sentimento era recíproco, ele demorou em se declarar. “No dia em que falei com ela, fiz um poema, comprei uma rosa e levei-a na igreja e disse ‘quando Jesus quer dar algo para alguém, o Senhor dá uma semente que precisa ser nutrida. Então pedi que Cristo me ensinasse a ser um homem e amar, então Ele me deu você’”, relata o estudante de engenharia cartográfica. Nesse dia, o casal começou a rezar para saber o que Deus queria deles.
A estudante de fonoaudiologia lembra que toda semana eles tinham um dia em que rezavam juntos na igreja e que todo dia, em um horário especifico, eles rezavam cada um em sua casa. Todo este período sem beijo. “Era o momento que tínhamos de intimidade com o Senhor, para que crescêssemos espiritualmente”, diz. “Nós não tínhamos certeza que íamos namorar, queríamos saber qual era a vontade de Deus, independentemente do que acontecesse ao fim desse período de oração”, completa Letícia.
O estudante de engenharia cartográfica relata que nem tudo foi fácil no tempo em que rezaram. “Ela era uma pessoa fechada e começou a ser indiferente, me menosprezando. Então tivemos que ter uma conversa, para saber se continuaríamos orando”, conta. “A partir disso, a Letícia começou a mudar”, conclui.
“Foi um momento de libertação para mim. Naquele momento eu disse das minhas dificuldades, do meu receio de entrar em um namoro que no futuro se tornasse um casamento”, comenta a estudante de fonoaudiologia sobre a conversa que tiveram.
Com o passar dos meses, o sentimento do casal, que frequenta a Paróquia Santo Antônio, cresceu, assim como a certeza de que Deus queria que os dois namorassem. No entanto, ainda faltava um sinal concreto da vontade divina. “Eu queria algo mais claro, para que eu e ela não nos machucássemos com um relacionamento”, diz o estudante de engenharia cartográfica.
O sinal que o casal tanto esperava veio em um retiro. “Me veio um sentimento de que Cristo me pedia para ler o livro de Macabeus. Quando eu abri, o título de um trecho era ‘Núpcias de Alexandre’, que falava ‘por ser fiel a mim lhe darei o que lhe pedis, toma tua esposa e segue teu caminho’. Foi nesse momento que o Senhor me deu a certeza que eu deveria namorar a Letícia”, conta, com lágrimas nos olhos, o estudante de engenharia cartográfica.
Uma semana após a confirmação, no dia 18 de novembro de 2012, Coladello levou Letícia a uma igreja e perguntou se ela gostaria de “trilhar o caminho até o matrimônio”.
Castidade
Mesmo antes que o namoro começasse, eles já haviam decidido que só fariam sexo após o casamento. “Muitas pessoas falam que é um simples moralismo, mas é gratificante viver a castidade”, diz Coladello. “Uma pessoa que se guarda está superando o próprio egoísmo, se privando do seu desejo pelo outro. No futuro, nós não queremos um casamento que seja escravo do prazer, mas queremos um matrimônio em que a relação sexual seja algo que acrescenta, mas que não seja o centro”, conclui.
Letícia conta que o casal evita algumas situações que levem ao ato sexual. “Nós não ficamos sozinhos por muito tempo, evitamos beijos de língua ou mais demorados e tomamos cuidado com os carinhos, para que não sejam excessivos, além de viver uma vida de continua oração”, explica. “Eu posso carregar tudo que eu já fiz de errado na minha vida, porém o pecado contra a castidade eu não levarei”, completa.
“Nós já cogitamos que se um dia parássemos de viver a castidade seria melhor terminar a relação”, comenta Coladello.