Cacoal está em alerta após a cheia dos rios Machado e Riozinho
Na quarta-feira (15), quando os rios transbordaram, cerca de 20 famílias foram removidas de suas casas. Entre as famílias que já foram afetadas pela enchente no distrito do Riozinho, algumas buscaram abrigo em casa de parentes e outras estão sendo instaladas na Escola Nossa Senhora do Carmo.
Água já está próxima à ponte que liga Cacoal a Pimenta Bueno. Foto: Giliane Perin/Secom - Governo de Rondônia/Reprodução Desde a cheia dos rios Riozinho e Machado, em Cacoal, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil têm trabalhado nos bairros atingidos para alertar e auxiliar a população. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Francisco Nóbrega da Silva Filho, no distrito do Riozinho cerca de 40 famílias foram diretamente afetadas pela cheia. Além do distrito, os bairros Santo Antônio, Liberdade e Industrial, na cidade, também apresentam áreas alagadas.
Na quarta-feira (15), quando os rios transbordaram, cerca de 20 famílias foram removidas de suas casas. “Nós temos encontrado dificuldade em convencer as pessoas a deixarem suas casas, muitos não querem sair. Conseguimos remover 20 famílias, mas algumas dessas já voltaram para as casas, mesmo com o nível dos rios continuando a subir. Mesmo assim estamos aqui, acompanhando de perto e trabalhando para auxiliar essas famílias”, disse Silva Filho.
O secretário regional do governo de Rondônia, Charles Pereira, esteve no Riozinho na manhã desta quinta-feira (16) acompanhando as ações. Segundo ele, o foco principal neste momento é conscientizar os moradores da importância de atender o alerta e as orientações da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
“Nós estamos orientando para que as pessoas fiquem atentas ao nível da água. Às famílias que ainda não foram atingidas pela cheia, nós pedimos para que tenham consciência, atendam às orientações, pois é necessário que deixem suas casas. Já em relação às famílias cujas casas já foram tomadas pela água, pedimos para que sigam a principal orientação que é deixar a casa. Sei que é difícil para muitas famílias tomarem essa atitude, mas a preocupação maior é em relação à segurança de cada um”, explicou Charles Pereira.
Entre as famílias que já foram afetadas pela enchente no distrito do Riozinho, algumas buscaram abrigo em casa de parentes e outras estão sendo instaladas na Escola Nossa Senhora do Carmo. Segundo a diretora, Maria Helena Pretti Giovani, a escola está de portas abertas, oferecendo toda a estrutura necessária para que as pessoas fiquem bem, mesmo vivendo este momento de grande tensão.
Após dias de chuva e céu nublado, nesta quinta-feira o sol discretamente voltou a brilhar na região. Mesmo assim, conforme explicou o coordenador da Defesa Civil, as previsões emitidas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), Serviço Geológico do Brasil (CPMR) e Agência Nacional de Águas (ANA) é de chuva para os próximos dias. Um sinal de alerta já foi emitido, conforme relatou Francisco Nóbrega.