Empresários pedem que prefeitura continue desobstrução de calçadas
O prefeito de Porto Velho disse que estuda algumas alternativas, como reativar o antigo shopping que foi transformado em terminal de integração do transporte coletivo urbano ou ainda a construção de uma galeria na rua onde ficava o terminal Euclides da Cunha, atrás do Clube Ferroviário.
Lideranças empresariais da Fecomércio (Federação do Comércio), CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Sicredi, Sindilojas e Associação Comercial, entidades que reúnem mais de cinco mil empresários do ramo varejista recorreram ao prefeito Hildon Chaves (PSDB) e ao vice-prefeito, Edgar Tonial (PSDC), para solicitar que dêem continuidade à operação de desobstrução de calçadas ocupadas por vendedores ambulantes.
A operação, que visa deixar as calçadas livres para pedestres, foi suspensa depois de uma audiência pública realizada pela Câmara de Vereadores, na qual foi estipulado um prazo de 45 dias para que os ambulantes sejam identificados e cadastrados, para posterior acomodação em local apropriado que está sendo avaliado pela prefeitura.
Os empresários disseram que não foram convidados para a audiência e reclamaram pela suspensão da operação. Para a presidente da CDL, Joana Joanora das Neves, a instalação dos vendedores ambulantes em local apropriado com estrutura que atenda suas necessidades, será positivo para o consumidor, os lojistas e os próprios ambulantes, facilitando a fiscalização por parte da prefeitura.
Joana Joanora, fez um resgate de sua trajetória no ramo comercial, enfatizando o período em que foi também vendedora ambulante. “Conheço bem a realidade desses trabalhadores. Não é fácil o dia a dia da luta, tanto deles como dos comerciantes legalmente formalizados. Por isso, nossa proposta é que se crie shoppings populares ou outros espaços dessa natureza, que atendam às necessidades desses comerciantes,” declarou a presidente.
Hildon Chaves destacou que não só os ambulantes, como também os próprios comerciantes legalizados não podem ocupar as calçadas que devem ficar livres para garantir a mobilidade das pessoas. Ele disse que estuda algumas alternativas, como reativar o antigo shopping que foi transformado na administração anterior em terminal de integração do transporte coletivo urbano ou ainda a construção de uma galeria na rua onde ficava o terminal Euclides da Cunha, atrás do Clube Ferroviário.