A Segunda Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, na manhã de ontem (01), um balanço referente à Operação do feriado de Carnaval, ocorrida da última sexta-feira (25) até a última terça-feira (28). Segundo Jesuíno Dantes, subchefe da 2ª Delegacia da PRF, no comparativo com o ano passado, os números revelam um decréscimo de 50% de acidentes. Neste ano, foram registrados cinco acidentes com quatro feridos. Em 2016 foram registrados 11 acidentes com 10 feridos.
Jesuíno destacou que, em feriados prolongados como o do carnaval, a PRF intensifica os patrulhamentos e as fiscalizações para que, com a presença dos agentes da lei, as ações de irresponsabilidade sejam inibidas. “Neste ano nós colocamos todos os agentes, inclusive os que estavam de folga, para poder atuar nas fiscalizações ao longo de nossa área de atuação, que se estende aqui de Ji-Paraná até a cidade de Cacoal”.
Ainda na última sexta-feira (25) nos períodos da manhã, tarde e noite, foram realizadas diversas ações de orientação e conscientização dos motoristas e motociclistas. “Nós conseguimos atender mais de mil pessoas com essas palestras rápidas realizadas aqui mesmo no posto da PRF”, complementou.
Embriaguez
O foco principal das fiscalizações, de acordo com Jesuíno, esteve voltado para coibir crimes de embriaguez ao volante. “Durante esses quatro dias nós conseguimos flagrar, através do exame de alcoolemia, 18 pessoas. Nove foram presas em flagrante, devido ao teor alcoólico ter ultrapassado 0,30 mililitros. O restante, cuja medida mostrou teor alcoólico abaixo dessa marca, sofreu as sanções admisntrativas, como determina a lei”, explicou o subchefe.
“Devido a esse trabalho intensivo de fiscalização que adotamos no feriados de carnaval, nos últimos anos, temos conseguido, a cada ano que passa, diminuir os índices de acidentes, de feridos e mortos. Este, inclusive, já é o segundo ano consecutivo que não registramos mortes nesse período de carnavalesco. Esperamos que nos próximos anos aconteça menos acidentes ainda. Zerar, a gente não consegue, mas a gente tenta manter uma taxa aceitável, através das intensas fiscalizações”, finalizou Jesuíno.