Defesa Civil distribui água à comunidades do Médio Madeira
O material é destinado às famílias que não dispõem de água potável e cujos poços de abastecimento foram contaminados. Segundo medição feita pelas equipes da Devesa Civil às 11h desta segunda-feira (13), o nível do rio Madeira estava em 14,57 metros.
Populações tradicionais da região do Médio Madeira atingidas pela cheia do rio estão recebendo garrafas de água mineral distribuídas pela prefeitura de Porto Velho, através da Defesa Civil. O material é destinado às famílias que não dispõem de água potável e cujos poços de abastecimento foram contaminados.
A distribuição ocorre nas comunidades de Maravilha, Maravilha II, São Miguel, Boa Fé, São Sebastião, Bom Será, Cujubim, Cujubinzinho, Jatuarana, Bom Jardim, à aproximadamente 2.500 pessoas, informou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Marcelo Silva dos Santos.
Por dispor de água potável, o distrito de Novo Engenho ficou de fora da agenda de distribuição. Santos diz que a distribuição da água é feita paralelamente ao trabalho de monitoramento, tanto do fluxo quanto do nível do rio Madeira, como também das situações de risco à segurança e de habitação.
Cada família recebe fardos contendo seis garrafas de dois litros de água, o que representa 240 litros por família a cada 20 dias. A assistência deve durar até outubro. A Defesa Civil portovelhense dispõe ainda de 102 mil fardos. A distribuição é racionalizada. Exemplo: um casal recebe 10 fardos, enquanto que uma família de três a quatro pessoas, recebe 15. Grupos maiores recebem 20 fardos.
Marcelo explica que a água distribuída faz parte de um estoque remanescente adquirido pelo Ministério da Integração e repassado pelo governo estadual, quando ocorreu a histórica cheia do rio Madeira em 2014, com decretação do estado de calamidade, “quando foram comprados mais de 200 mil fardos que foram colocados à disposição da prefeitura”, diz o coordenador.
NÍVEL
Segundo medição feita pelas equipes da Devesa Civil às 11h desta segunda-feira (13), o nível do rio Madeira estava em 14,57 metros, tendo baixado 3 cm, mas ainda considerado estado de alerta, que vai a partir de 14,60 metros. Os trabalhos de monitoramento continuam nas áreas de risco existentes nos bairros Balsa e Nacional apontados como principais gargalos.
DEMOLIÇÃO
Ao menos duzentas edificações às margens das APP (Áreas de Preservação Permanente) e cujos ocupantes receberam moradia de programas sociais serão demolidas a partir de abril e outras 400 em setembro, informou Marcelo.