Cerca de 90% dos pacientes que completam o tratamento conseguem parar de fumar
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis em todo o mundo, estima-se em mais cinco milhões anualmente.
Foto: Roseval Guzo/PMPV/Reprodução O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas de Porto Velho (CAPS AD), localizado na avenida Guaporé, subesquina com José Vieira Caula, comemora nesta terça–feira (31), o Dia Mundial Sem Tabaco. A direção promoverá em sua sede a partir das 16h uma tarde com várias atividades voltadas ao combate dessa droga. Estão convidados a participarem das atividades os pacientes que fazem os acompanhamentos e toda comunidade porto-velhense.
Segundo Doralice Borges da Silva, assessora técnica do CAPS/AD, haverá atendimentos clínicos — médicos, enfermeiros, psicólogos e técnicos de enfermagem — com testes rápidos de dependência de nicotina, HIV, glicemia, sífilis, hepatites, aferição de pressão arterial, além de palestras educativas, distribuição de banners, folders e panfletos relacionados ao tabagismo.
De acordo com a direção do CAPS/AD a primeira consulta é espontânea, ou seja, não há necessidade de agendamento e depois o paciente ainda passa por mais três sessões. Paralelamente, acontecerá palestras nos horários da manhã, tarde e noite. “O CAPS/AD do município de Porto Velho atende em média 470 pessoas todos os meses, e que a recuperação desses pacientes chegam a 90%, então a gente considera que o trabalho está sendo maravilhoso”, comemora Doralice Borges.
Fumante a 22 anos, Edmilson Ferreira, faz tratamento no CAPS a um mês e já se sente muito bem. “Estou me sentindo ótimo, antes eu era dominado por um vício. Melhorou minha qualidade de vida, cansaço diminuiu e aumentei minha resistência física, mas o verdadeiro motivo para eu parar de fumar é a saúde, estou melhor que antes”, celebra.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis em todo o mundo, estima-se em mais cinco milhões anualmente. Em 20 anos, esse número poderá chegar em dez milhões, caso o consumo desses produtos continuem a crescer.