Ao lado de investigado Rocha diz que 'Se alguém fez algo errado, então que assuma', ao comentar Operação Polígrafo
A operação Polígrafo foi deflagrada em 30 de julho pela Polícia Federal, para desarticular possíveis esquemas de fraudes na Sesau durante aquisição de 100 mil kits de testes rápidos para diagnóstico da Covid-19.
O Governador de Rondônia, Marcos Rocha, comentou nesta terça-feira (4) a operação Polígrafo que investiga suspeita de fraude na compra de testes para Covid-19 no estado. Em coletiva à imprensa, durante a entrega de 10 novos leitos de UTI, o chefe do executivo declarou que "se alguém fez algo de errado, então que assuma".
"Eu apoio todas as operações que têm acontecido, até porque estando tudo certo a gente vai mostrar que estava tudo certo, mas se alguém fez algo de errado, se alguém agiu de forma incorreta, buscando recursos ilícitos para si então que responda, então que assuma a responsabilidade do seu CPF", disse Marcos Rocha.
A operação Polígrafo foi deflagrada em 30 de julho pela Polícia Federal, para desarticular possíveis esquemas de fraudes na Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia (Sesau) durante aquisição de 100 mil kits de testes rápidos para diagnóstico da Covid-19. O valor total da contratação investigada passa dos R$ 10,5 milhões. Nélio de Souza, secretário-adjunto da Sesau, está entre os investigados.
Nesta terça-feira o governador ainda informou que determinou à Controladoria Geral do Estado de Rondônia (CGE) que faça uma investigação em paralelo para levantar todos os custos. E ressaltou que quando a empresa — hoje investigada — atrasou na entrega dos kits, ela foi multada em mais de R$ 2 milhões.
"Eu acredito nos secretários que nós temos, eu acredito neles, eu tenho visto a seriedade do doutor Fernando [Máximo], do doutor Nélio [de Souza], dos diretores. Então eu clamo a Deus pra que tudo esteja legal e que a gente possa olhar pra frente, mas lembrando: todos os processos estão transparentes", declarou o governador.