O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovávei (Ibama) assumiu o compromisso de reavaliar juntamente ao Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) a retomada das obras da Rodovia Álvaro Maia, conhecida como BR 319, o compromisso foi firmado com os participantes da caravana que percorreu a rodovía. Senadores e representantes do Ibama discutiram o relátorio apresentado pela comissão em uma reunião na sede do Ibama. Segundo o relátorio não foram encontrados impactos ambientais ao longo da viajem o que sustenta o argumento para que as obras na rodovía sejam desembargas. O Senador Acir Gurgaz (PDT-RO) que liderou a comissão e encabeça o projeto de reabertura da estrada que liga Rondônia ao Amazonas classificou como "importante" a união das bancadas de ambos os estados em prol do projeto. A Deputada Federal Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) defendeu a construção de bases de fiscalização para assegurar a "proteção da floresta".
Em entrevista a Presidente do Ibama Marilene de Oliveira dos Santos afirmou que irá conversar com o Dnit "Nós vamos entrar em contato agora com o Dnit para termos claro entre nos em que condições as obras de manuntenções podem ser feitas" disse ela. Ela ainda deixou claro que o Dnit precisa se adequar aos pedidos do Institudo de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), orgão esse que tem a competência para liberar o licenciamento das obras na rodovia.
A Rodovia federal foi inaugurada ainda no regime militar, em 1976, fruto do projeto de intgração do norte do Brasil, sendo a unica ligação existente entre os estados de Rondônia e Amazonas, possuindo 885 km a rodovia faz ligação com a BR 174 na altura do techo 345,5 km proximo a localidade de Havelândia. Em 2005 o governo federal anunciou a recuperação da rodovía, as obras iniciara em 2008 mas foram paralisadas após o Ibama questionar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) referente ao chamado meião.